SEJA BEM VINDO !!!

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A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Paulo Freire

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Livro de Filosofia - Educadores ( Ensino Médio e ENEM)

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat
2ª. Edição. FILOSOFIAENSINO MÉDIO. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Este livro é público - está autorizada a sua reprodução total ou parcial.
LINK PARA  BAIXAR  :  http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/filosofia.pdf

Como estudar Física para a prova do Enem?


Os temas mais recorrentes
Os assuntos que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Mecânica
Energia
Eletricidade (potência, transformações etc.)
Termofísica
Considerando o que tem caído nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009 (ano em que o exame passou a ter o formato atual), a dica é que o candidato estude bastante os tópicos relacionados amecânica, energia e eletricidade.
“Em termos de conteúdo específico, temas ligados a transformações de energia, energia térmica, mecânica newtoniana e eletricidade, principalmente envolvendo circuitos elétricos de residências, são os mais pedidos na prova”, afirma o professor e supervisor de física do curso Anglo, Ronaldo Carrilho.
Termofísica é outro tema recorrente. “Depois, o restante das questões é composto por temas diversos, sem uma predominância típica de assunto”, completa.
Um padrão observado, no entanto, é a relação com o cotidiano dos estudantes – o funcionamento da válvula de uma descarga, por exemplo. Temas da atualidade, como a descoberta de algum material novo, também podem ser abordados.
Fenômenos ondulatórios, como reflexão e refração, também figuram entre o conteúdo mais comum. “Mas a prova, até agora, não abordou muito a fundo ótica e eletromagnetismo”, afirma o professor.
Como se preparar
Segundo Carrilho, o aluno não precisa se preocupar demais em decorar fórmulas. “Se ele não souber a fórmula da condução de calor, não tem problema”, diz ele. “Conteúdos mais específicos são muitas vezes fornecidos pelo próprio enunciado das questões”.
Mas é necessário ter uma boa noção do conteúdo explorado no Ensino Médio também: “Há coisas básicas que você deve dominar em cada área. Não dá para fazer a prova sem saber calcular velocidade média ou potência elétrica, por exemplo, porque parte-se do pressuposto de que o candidato sabe tudo isso. Em matemática, isso é o equivalente a operações fundamentais como equações e multiplicação de frações”, completa.
É necessário também que o candidato tenha um bom repertório cultural, esteja atento às notícias e seja capaz de usar seu conhecimento de exatas com fenômenos que nos rodeiam no dia a dia. “O Enem procura avaliar a capacidade do candidato em compreender fenômenos básicos, propor explicações e resolver problemas”, diz o professor.
Temas como a Rio+20, efeito estufa, novo código florestal e fontes alternativas de energia, por exemplo, merecem atenção. “Isso é típico do Enem, sempre cai”, afirma Carrilho. Com a aproximação das Olimpíadas, também é bom dar uma estudada em questões que envolvam a física dos esportes.
Para o professor, o nível de dificuldade das questões de física é médio. “Elas não cobram detalhes ou exceções. A maior dificuldade que a prova apresenta é o tamanho dos enunciados e o fato de o candidato precisar correr contra o tempo, ficar cansado, perder o poder de concentração. É disso que os alunos reclamam, não da dificuldade das questões”, explica.
A dica dele para quem está começando a se preparar para o Enem? “Eu investiria meu tempo no estudo desses principais tópicos: energia, leis de Newton, circuitos elétricos, termofísica. E ficaria atento a reportagens sobre o que está acontecendo no setor ambiental”, diz.

Como estudar Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Enem


Os temas mais recorrentes
Os assuntos que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Interpretação de texto
Gêneros textuais
Norma culta e popular
Funções da linguagem
Figuras de linguagem
Literatura
Gramática relacionada à semântica
Se ter uma boa habilidade de leitura e interpretação de textos já ajuda muito nas matérias de exatas e biológicas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na prova de Linguagens e Códigos isso pode significar muito mais.Interpretação de texto foi, de longe, o tema mais presente nos exames aplicados entre 2009 (quando assumiu o modelo atual) e 2011.
Segundo o professor e supervisor de Português do curso Anglo, Francisco Platão Savioli, a prova de português apresenta três tipos de perguntas: aquelas cuja resposta está no interior do próprio texto, as que pedem umaanálise dos efeitos de sentido que ele produz (de humor, por exemplo) e as que pedem uma correlação com outros textos ou obras de arte (mais comuns nas questões de literatura). 

Saber identificar gêneros textuais, norma culta e popular, funções e figuras de linguagemtambém costuma ser exigido. 

Exemplo retirados do Enem 2011



Literatura e gramática também aparecem, mas em menor quantidade de questões. Em gramática, podem cair questões envolvendo ambiguidade ou efeitos de sentido produzidos por determinados termos. "A prova não tem questões de gramática pela gramática - ela entra contextualizada, sempre relacionada ao significado das palavras ou textos", diz o professor Platão.

Em 2011, uma questão abordou a obra Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa e outra usou trecho de O Cortiço, de Aluísio de Azevedo.


Novas ferramentas de comunicação, como o Twitter, também podem aparecer na prova. Mesmo que você não curta ficar perdendo tempo com coisas assim na internet, vale ir atrás para entender o que são e como funcionam. 
(Questão retirada do Enem 2011)
Língua estrangeira
As questões de língua estrangeira (são cinco, de inglês ou espanhol) trazem um texto nessa língua e a pergunta em português. "Diferente de outras matérias, que cobram conteúdos específicos, língua estrangeira é basicamente leitura e compreensão", explica a professora e supervisora de inglês do curso Anglo, Patrícia Helena Senne dos Santos.
Os textos que acompanham cada pergunta, no entanto, podem ser de gêneros diferentes como tirinhas, letras de música, charges, cartazes de alguma campanha ou poemas. O nível de dificuldade e complexidade de cada um varia.
Tirinhas e músicas, por exemplo, podem ser difíceis até em português se o candidato não souber interpretar textos. "Eles trazem linguagem metafórica e muitas vezes usam de ironias que não são percebidas por todo mundo", explica a professora.
Exemplos retirados do Enem 2011:





Mas não é preciso ser um falante fluente de inglês ou espanhol para se sair bem na prova - nem se apavorar caso não saiba o significado de alguma palavra. Muitas vezes, ela pode aparecer traduzida na pergunta ou em uma das alternativas. Em outros casos, o contexto pode ajudar a deduzir o seu significado.
Outra dica é prestar atenção a cognatos, especialmente em textos científicos. "Esses geralmente são maiores e trazem termos mais complicados. Por outro lado, são cheios de palavras que são parecidas com as que temos em português", diz Patrícia.
Como se preparar
"Essa é uma prova de leitura de textos inteiros, não frases soltas ou fragmentos. É fundamental que o candidato tenha isso em mente porque grande parte das distorções interpretativas vem de se ler um fragmento isolado como se não houvesse uma relação com o resto", diz o professor Platão.
Isso significa que, na prova de português, é importante que você leia atentamente os textos apresentados antes de cada questão para ser capaz de compreender bem o seu contexto e, assim, seja capaz de interpretá-lo corretamente. Lembre-se que o sentido de uma parte está relacionado às outras.
No entanto, não basta ser um atento leitor - é preciso ter repertório, ou uma boa cultura geral, para entender possíveis referências externas que o texto possa trazer. A dica de estar atento às discussões da atualidade vale para todo o Enem e é especialmente importante aqui. "É muito importante ter um bom conhecimento de mundo. Alguns dos textos, especialmente charges, podem trazer temas políticos e sociais e é preciso que se saiba o que está acontecendo para entender o que dizem", explica a professora.
Sua dica para afinar a habilidade de interpretação é ler tirinhas na internet, bem como textos curtos de jornais em inglês ou espanhol para que o aluno se familiarize com a linguagem. Você gosta de música estrangeira? Procure as letras na internet e analise o seu significado, especialmente de artistas populares na atualidade (uma questão do Enem 2010 trouxe uma música do Coldplay, por exemplo).

Como estudar Matemática para o Enem


 

Veja quais são os temas mais recorrentes e como se preparar

Ana Prado | 27/06/2012 20h 07
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Alguns dos assuntos mais recorrentes no Enem desde 2009
Funções
Cálculo de área, volume e perímetros
Seno, cosseno e tangente
Progressões aritméticas e geométricas
Probabilidade
Análise combinatórOs temas mais recorrentes
Saber que a prova de Matemática e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) traz 45 questões pode assustar. Mas a boa notícia é que ela não exige que você decore fórmulas nem resolva operações muito complicadas.
“A parte fundamental da prova é a interpretação de textos, tabelas e gráficos. Se cair alguma fórmula mais complexa, será em pouquíssimas questões”, afirma o professor de matemática e supervisor da área no Curso Anglo, Glenn Albert Jacques van Amson.
Isso não significa, porém, que não é preciso ter alguma base. “Podemos dizer que 99% das perguntas englobam conteúdo do nono ano do Ensino Fundamental e primeiro ano do Ensino Médio”, afirma o professor. “Então o candidato precisa saber conceitos básicos desses anos.”
Segundo ele, em álgebra, o conteúdos mais cobrado é o de funções - o que inclui leitura de gráficos, geralmente abordando eventos do cotidiano, como o crescimento de saldo bancário. “Logaritmo já caiu na prova e exigiu que o candidato soubesse de cor suas propriedades, mas foi uma exceção”, diz Glenn.
Em geometria, é fundamental dominar o conceito de triângulos semelhantes e cálculo de áreas, volumes e perímetros. Nesse caso pode ser preciso saber fórmulas – mas elas são intuitivas e bastante usadas pelo estudante ao longo de sua formação, constituindo um conhecimento básico.
E fica uma dica importante: saber mais fórmulas ajuda, mas, segundo o professor, é possível resolver boa parte dos cálculos de toda a prova usando a regra de três.
Em trigonometria, caem conceitos básicos, como seno, cosseno e tangente. Outros temas importantes que podem aparecer na prova: progressões aritméticas e geométricas, probabilidade, análise combinatória e estatística.

Como se sair bem

A maior dica do professor Glenn (e que vale para as outras matérias também) é resolver questões antigas de provas anteriores. Aproveite as que estamos postando por aqui e clique nos links para ter acesso a todas as questões. “Fazendo isso, o aluno vai se sentir bem mais à vontade na hora do exame”, completa.
Outra coisa que ajuda é usar o método pega-varetas.No jogo, que consiste em lançar varetas ao chão e pegar o máximo possível sem movimentar as outras, o segredo é sempre pegar as que estavam mais fáceis para, só depois, tentar tirar as difíceis.
Esse princípio também se aplica ao Enem e ao vestibular, em que há um grande número de questões de diferentes níveis de dificuldade e um tempo limitado para resolvê-las. Assim, comece respondendo as mais fáceis e deixe as mais complicadas para depois. “As questões têm pesos diferentes, mas o candidato deve tentar responder o maior número que conseguir”, explica o professor. Se perder muito tempo nas mais difíceis, sobrará pouco para as que você teria mais chance de acertar, certo?

Como estudar Ciências Humanas e suas Tecnologias para o Enem


As 45 questões do Enem sobre Ciências Humanas e suas Tecnologias englobam História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Alguns dos assuntos de Humanas que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Movimentos sociais ao longo da História
Tecnologia e seu impacto na vida social e política
Cidadania
Problemas urbanos
Situação rural brasileira
Questão ambiental
No caso de História, o professor Gianpaolo Franco Dorigo, supervisor do curso Anglo, pontua: “A primeira observação que deve ser feita é que a prova é bastante extensa, o que abre a possibilidade de uma abrangência bastante grande para os assuntos abordados. Mas as determinações contidas na descrição das Competências e Habilidades podem ajudar a identificar alguns rumos.”
Fazendo isso, é possível constatar, por exemplo, a importância dada aos movimentos sociais. “Nesse sentido, ocorre com alguma frequência o questionamento sobre o movimento operário e as formas de organização em sindicatos e outras associações, bem como suas lutas, tanto no Brasil do século XX quanto nos primórdios da Revolução Industrial inglesa”, explica ele. Na História do Brasil, muitas vezes o movimento operário é analisado à luz das relações com o Estado, principalmente na época do trabalhismo de Getúlio Vargas.

Já no século XIX, afirma o professor, a atuação de movimentos sociais no Brasil envolve principalmente a luta pela emancipação dos escravos e a posterior inserção dos afrodescendentes na sociedade brasileira. “O movimento da Abolição deve ser encarado não como uma concessão das elites, mas como fruto, em grande parte, da luta dos próprios escravos pela emancipação. Uma tentativa de trazer as questões inauguradas a partir da escravidão para os dias de hoje envolve questões que vão da discriminação racial ao significado da política de ‘cotas’ para minorias”, explica ele.

Mas fique atento: segundo o Gianpaolo, movimentos sociais específicos como a Revolta da Vacina e as guerras de Canudos e do Contestado, no início do período republicano, também podem ser abordados. “A preocupação com História do Brasil é evidente, com as perguntas sobre o assunto geralmente superando aquelas consideradas de História Geral”, constata ele. 

Questões ligadas à tecnologia e seu impacto na vida social e política também costumam aparecer, com destaque para as tecnologias de informação. O candidato é levado a questionar como a cultura e a política do século XX sofreram o impacto dessas novas tecnologias.


O tema da cidadania, desde o surgimento do termo, na Democracia grega e na República romana, até sua prática atual, também é recorrente.
Em Geografia, problemas urbanos (violência, habitação etc.), a situação rural brasileira e aquestão ambiental (o que inclui desmatamento, aquecimento global, erosão etc.) são os temas mais abordados, segundo o professor e supervisor da área no curso Anglo, Paulo Roberto Moraes.
Como se prepararPara os professores, é fundamental ir além das informações cotidas em livros e apostilas e manter em dia a leitura de artigos sobre atualidades na internet e em publicações impressas. 

Ter um conhecimento básico dos temas é importante, mas treinar a leitura e interpretação de textos, tabelas, mapas e gráficos também pode ajudar muito. “Vale lembrar que a prova contém enunciados grandes, e muitas vezes a simples leitura do texto ou observação atenta da imagem é suficiente para identificar a alternativa correta”, completa o professor Gianpaolo.

Como estudar Química para a prova do Enem?


Os temas mais recorrentes
Os assuntos que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Estequiometria
Termoquímica
Pilha e eletrólise
Oxidação
Equilíbrios químicos
pH
Funções orgânicas
Para o professor e supervisor de química do curso Anglo, João Usberco, as questões de química no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são bem contextualizadas e abordam temas clássicos.
"De 2009 para cá, a prova no geral tem ficado mais parecida com um vestibular, trazendo questões que cobram mais conteúdo. O aluno precisa fazer uma boa leitura e ter alguns conhecimentos prévios do ensino médio", completa.
Ele diz que o tema mais cobrado - e que provavelmente cairá de novo em 2012 - é cálculo estequiométrico.
Em segundo lugar vem termoquímica, geralmente pedindo o cálculo da quantidade de calor liberado na queima de diferentes materiais, como combustíveis. Muitas vezes as perguntas relacionam os dois temas.
Em seguida, aparecem pilha e eletrólise, em questões que pedem para o aluno calcular o potencial de uma pilha. Oxidação também teve ocorrência, com o pedido para que se indicasse as substâncias que oxidam e reduzem.
Outro assunto muito presente são os equilíbrios químicos, relacionando o deslocamento de equilíbrio e concentração de reagente.
O tema acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa (pH) também aparece, especialmente em questões envolvendo chuva ácida e efeito estufa. O professor, no entanto, afirma que o Enem geralmente cobra mais conceitos do que cálculos.
Em química orgânica, o que tem sido pedido e, segundo Usberco, é fundamental que se saiba, é o reconhecimento das funções orgânicas. "Também considero provável aparecer isomeria plana e espacial, reações envolvendo álcoois e tipos de polimerização. Isso não foi explorado ainda e tem grandes chances de aparecer", completa.
Como se preparar
Para esse tipo de conteúdo, não tem jeito: é preciso ter o conhecimento prévio adquirido no Ensino Médio. "O nível de profundidade não é muito grande, mas é fundamental ter conceitos básicos. Não tem jeito de deduzir essas coisas. O aluno precisa saber identificar quais funções orgânicas existem em certo composto, ou saber o que é excesso e pureza, por exemplo.", diz o professor.
A melhor forma de estudar química, segundo ele, é resolvendo exercícios para entender os conceitos. Sem tentar decorar.
Na hora de resolver a prova, a dica é: leia a pergunta antes e só depois vá para o texto, sublinhando os conceitos mais importantes. "Às vezes eles trazem tantas informações desnecessárias que o aluno acaba se perdendo.", afirma Usberco.

Sobre a Rio+20



Baía de GuanabaraA Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência teve dois temas principais:

 
  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, aconteceu a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram representantes governamentais para negociações dos documentos adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, foram programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável.

De 20 a 22 de junho, ocorreram o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual foi confirmada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê realizou sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.

Além das “PrepComs”, diversos países realizaram “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório foi conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência contou ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França.

Os preparativos foram complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reuniu com regularidade em Nova York e decidiu sobre questões relativas à organização do evento. Fizeram parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também esteve representado na Mesa Diretora.

Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparou um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual foi negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.

Baixe aqui a apresentação em slides  com o histórico da Rio+20 - ("Como chegamos até aqui")

 

O melhor e o pior da Rio+20


Eventos da magnitude da Rio+20 entram para a historia não apenas por seu significado político e seus legados para a posteridade, mas também por falhas, situações inusitadas e detalhes positivos. O site de VEJA selecionou 20 itens que farão parte da memória da conferência encerrada na sexta-feira.

Manifestações de vandalismo e a ausência de líderes globais importantes, como o presidente dos EUA, Barack Obama, são pontos negativos. Entre os positivos, destacam-se o compromisso dos prefeitos para reduzir as emissões de CO2 e algumas ausências. Confira.

As 10 melhores lembranças da Rio+20

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Espaço Humanidade 2012

Para a população e os visitantes, o Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, foram a imagem da Rio+20. A instalação atraiu, só na primeira semana, mais de 140 mil pessoas, que formaram uma longa fila para conhecer a mostra e, de quebra, ter uma das melhores vistas do Rio, num ponto que permite observar as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon. Por trás de toda a beleza, debates reuniram especialistas dedicados na prática à transição para a economia verde.
Fonte :

Como a Rio+20 pode ser abordada no vestibular


Durante estes últimos dias, não se falava em outra coisa. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, dominou o noticiário e coloca o meio ambiente como tema praticamente certo nos vestibulares e Enem deste ano, segundo os professores ouvidos pelo GUIA. Mas o que é realmente a Rio+20 e como ela pode ser cobrada?
Vamos começar com o básico: a conferência, realizada de 13 a 22 de junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). O objetivo é renovar o compromisso político mundial com o desenvolvimento sustentável. Para isso, foi feita uma avaliação do progresso na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas anteriores sobre o assunto e uma discussão sobre temas novos e emergentes.
Os dois temas principais discutidos ali foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. O resultado é o documento final de 49 páginas denominado “O Futuro Que Queremos” lançado nesta sexta-feira (22), último dia da Rio+20.
Pode cair no vestibular?

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reúne com representantes da Cúpula dos Povos e recebe documento preliminar com demandas das organizações da sociedade civil no evento paralelo à Rio+20. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Para o professor Paulo Roberto Moraes, supervisor de Geografia do Curso Anglo, “dificilmente vai haver alguma pergunta pedindo informações específicas sobre a Rio+20”. O que pode acontecer, ele acredita, é usarem a conferência como gancho para questões envolvendo o meio ambiente.
“Houve um jogo de forças poderoso entre países ricos e pobres ou emergentes e o documento resultante da conferência não foi o que se esperava – alguns consideram que foi um fracasso”, diz ele. O professor de biologia do Anglo, Armênio Uzunian, concorda: “As conclusões são decepcionantes, por enquanto temos apenas um protocolo.”
O documento “O Futuro Que Queremos” (já disponível para download no site da ONU em inglês, francês, espanhol, chinês e árabe) traz uma lista de promessas que visam uma “economia verde” para o futuro. Além disso, ele cita como principais ameaças ao planeta a desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação, desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento global – este definido como “um dos principais desafios de nossos tempos”.
Outro desafio lembrado é o do aumento da população, que deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas até 2050. Em uma reunião com as ONGs da Rio+20, Ban Ki-Moon afirmou: “Para 2030, precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para viver como vivemos hoje.”
Um problema apontado pelos críticos do documento, no entanto, é a falta de detalhes práticos de como os objetivos podem ser alcançados.
Kumi Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos 36 ativistas que se reuniram com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, na sexta-feira para entregar um documento com críticas das ONGs ao documento, criticou o “fracasso” e a falta de ambição da conferência e disse que “o acordo final é abstrato e não corresponde à realidade”. E completou: “O que vemos aqui não é o mundo que queremos, é um mundo no qual as corporações poluidoras e aqueles que destroem o meio ambiente dominam”.
“Para os críticos do documento, ele nada mais é do que marketing verde, uma maquiagem em que você não mexe na estrutura da economia internacional – apenas lhe dá uma roupa ecológica”, explica o professor Moraes.
A força política da Rio+20 também foi questionada devido à ausência de líderes importantes, como o presidente norte-americano, Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron.
Organizações não governamentais promoveram vários protestos durante a conferência e prometeram apresentar um balanço das discussões reivindicando, entre outros pontos, a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Temas para se dar atenção
Segundo os professores, esses conflitos de interesses podem cair no vestibular. A Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 realizado no Aterro do Flamengo (também no Rio de Janeiro), contou com a participação de diversos setores da sociedade civil e movimentos sociais de vários países e trouxe discussões pertinentes sobre as causas da crise socioambiental e possíveis soluções práticas para ela. Vale ir atrás de artigos sobre isso.
Além do desenvolvimento sustentável com inclusão social, temas mais diretamente relacionados ao meio ambiente, é claro, também deverão ser muito valorizados nas provas – tanto de geografia e biologia quanto de física e química. “É bom se dar atenção para a discussão de medidas para a redução das emissões de gás carbônico, energia limpa, preservação de matas (incluindo a matas ciliares, que protegem os leitos dos rios) e de oceanos”, aponta o professor Armênio.
Os oceanos, aliás, receberam atenção especial na Rio+20. Enquanto a Eco-92 ficou conhecida como a “Cúpula da Terra”, a Rio+20 foi muitas vezes citada como a “Cúpula dos Mares”.  O documento final aprovado pelos Chefes de Estado este ano traz como uma de suas metas a redução dos detritos marinhos, em especial plástico, até 2025. O desenvolvimento de uma rede global de áreas marinhas protegidas internacionais e a criação de mecanismos de governança global dos oceanos para preservar a biodiversidade e os recursos genéticos também estava em pauta.
A participação popular, no entanto, foi um marco importante da conferência. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, afirmou: “Nós podemos dizer, hoje, que a Rio+20 é a maior conferência da história das Nações Unidas em termos de envolvimento popular. Este método de participação veio para ficar”. Além de poder participar votando em temas que deviam ser apresentadas aos Chefes de Estado e Governo, o público usou as redes sociais para mobilizações.
Militantes do movimento em prol do fim dos subsídios ao petróleo conseguiram mais de 100 mil tweets para a campanha #EndFossilFuelSubsidies, lançada pelas ONGs Priceofoil e Natural Resources Defense Council (NRDC) para exigir o fim dos subsídios à indústria do petróleo. “O resultado final superou todas as nossas expectativas. Os governos receberam uma mensagem clara de que é hora de acabar com esses subsídios”, disse à imprensa Jake Schmidt, diretor da NRDC.
Esse é um dos temas mais polêmicos na transição para uma economia verde: segundo a Agência Internacional de Energia, US$ 775 bilhões são gastos todo ano com subsídios à indústria do petróleo, valor 12 vezes maior que os investimentos para a implementação de energias limpas.
A dica dos professores é ler artigos e análises sobre esses temas.  

Como estudar Biologia para o Enem?


Veja quais são os temas mais recorrentes e como se preparar

Ana Prado | 25/06/2012 13h 45
Os temas mais recorrentes
Os assuntos que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Ecologia
Saúde humana
Biologia celular
Evolução
Fisiologia humana
O número de perguntas de biologia nas provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) varia em cada edição. Mas um levantamento feito a partir de 2009 (ano em que o exame passou a ter o formato atual) pelo professor Armênio Uzunian, supervisor de Biologia do curso Anglo, mostrou que ecologia é o tema mais comum nas questões.
"Entram aí assuntos como cadeia alimentar, ciclos biogeoquímicos (como o ciclo do carbono e do nitrogênio), interações biológicas, biomas brasileiros, poluição e desmatamento", explica o professor. Como o tema está em destaque no noticiário nacional por causa da Rio+20 e da discussão em torno da usina de Belo Monte, as chances de isso ser cobrado em 2012 são ainda maiores.
Em segundo lugar aparece o tema saúde humana: doenças como AIDS, HPV, malária, gripe, dengue, vacinações e soros.
Exemplo: questão tirada do Enem 2010:
Em terceiro vem biologia celular, abordando DNA, RNA, síntese proteica, transgênicos e biotecnologia.
O quarto tema mais recorrente é a evolução. "Mas aí o que pedem, basicamente, é a comparação de teorias como a de Lamarck e Darwin", diz o professor.
Exemplo: questão tirada do Enem 2010:
Por fim, o quinto tema que costuma aparecer com mais frequência é fisiologia humana, como o funcionamento dos sistemas circulatório e digestivo.
Exemplo: questão tirada do Enem 2009.

Observação: a resposta correta é a alternativa C.
Como se preparar
"É tradição do Enem privilegiar a leitura e a interpretação de textos, gráficos, tabelas, mapas, e esquemas. Então o aluno precisa desenvolver e aprimorar essa habilidade", afirma o professor Armênio, que considera médio o nível de dificuldade da prova de biologia.
Ele explica que, no geral, os dados necessários para resolver a questão já estão no próprio enunciado. "Basta interpretar o texto ou imagem e usar um pouco de conhecimento adquirido ao longo do Ensino Médio", completa.
As dicas para você se preparar são: comece estudando os temas mais recorrentes, resolva exercícios de interpretação de gráficos, mapas e tabelas e procure informações na imprensa. Revistas e publicações como o Guia do Estudante abordam esses assuntos de um jeito simples de ler.

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