SEJA BEM VINDO !!!

SEJA BEM VINDO !!!

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Paulo Freire

terça-feira, 31 de maio de 2011

Vestibulares - NE - UFPB - 2011/2012



VESTIBULAR UFPB – 2011/2012

A Universidade Federal da Paraíba é um órgão de ensino, pesquisa e de extensão, ligado ao Ministério da Educação, com uma estrutura multi-campi e tem a sua atuação nas cidades de Areia, João Pessoa e Bananeiras.

A Universidade surgiu em 1934 e é uma instituição de ensino com renome em todo o Brasil. Portanto, se você quer estudar em uma instituição de alta qualidade, como a UFPB, saiba que poderá prestar o vestibular para atuar em sua área pretendida.

Vale citar que o vestibular costuma ocorrer no final do ano, mas o próximo vestibular para ingresso nos cursos de Licenciatura em Matemática, Letras, Letras /LIBRAS, Pedagogia, Ciências Naturais, Ciências Biológicas e Ciências Agrárias será efetuado no segundo semestre de 2011 para o ingresso em 2012.

No site da UFPB, você poderá conferir os cursos de graduação e o calendário do Vestibular UFPB 2012. Portanto, não deixe de conferir o quanto antes a página da universidade, para garantir a sua matrícula e o ingresso na UFPB, e ainda uma qualificação profissional de sucesso e qualidade.

A Coperve (Comissão Permanente do Concurso Vestibular) definiu também as datas das inscrições para os demais cursos de graduação, são elas : 


______________________________________________________

   1.   Datas previstas para o PSS 2012.

Inscrições: 17 de agosto a 04 de setembro de 2011 no site www.coperve.ufpb.br .
As inscrições poderão ser feitas:
a)   Apenas para as provas do PSS 3 (3ª série), somente para candidato considerado apto nas provas do PSS 2 (2ª série) aplicadas em 2010, ou
b)   Para o conjunto das provas das três séries (PSS 1, PSS 2 e PSS 3).
Provas: PSS 1:  20/11/2011.
PSS 2:  21/11/2011.
PSS 3:  18 e 19/12/2011.
Divulgação da primeira lista de classificados: 25/01/2012.

______________________________________________________

 2. Confira mais informações sobre o Vestibular UFPB 2012 através do site abaixo:



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Textos Complementares - Ciências da Natureza - Ábastecimento de água


Abastecimento de Água



Conjunto dos sistemas de redes hidráulicas e instalações empregados para o fornecimento de água à população de um lugar.

Ruínas arqueológicas mesopotâmicas demonstram que por volta de 2500 a.C. já se construíam aquedutos e canalizações para a condução da água dos rios e lagos até as cidades. Mais tarde, o sistema foi aperfeiçoado pelos romanos e gregos, tanto no que diz respeito às técnicas de abastecimento quanto à irrigação das áreas cultivadas.

Foi, no entanto, a partir da segunda metade do século XIX, com a revolução industrial, que os sistemas de abastecimento de água aos núcleos populacionais sofreu modificações profundas. O crescimento demográfico urbano, conseqüência dessa revolução, determinou a necessidade de se estabelecer uma infra-estrutura que assegurasse o consumo, a distribuição e a salubridade tanto da água potável quanto daquela destinada a usos industriais ou agrícolas.
 
Captada nos mananciais, tratada e repartida por vários reservatórios, a água é entregue à cidade pela rede externa de abastecimento; da necessidade de depositar e utilizar a água nos domicílios, nasceu a rede interna de abastecimento, constituída de ramais derivados da primeira. Nos países com fartura de água, não existe propriamente a questão do armazenamento para consumo e os depósitos domiciliares são reservas, para o caso de falhas eventuais ou acidentais. 

De modo geral, porém, impõe-se a colocação da chamada caixa-d'água superior, que, nos casos de pressão externa intensa, é suprida diretamente, mas nos grandes centros costuma ser alimentada através de cisternas inferiores, trabalhadas por bombas. A fim de evitar desperdícios e estabelecer um sistema de cobrança do imposto devido à prestação dos serviços de abastecimento de água, o consumo é controlado por meio de medidores -- os hidrômetros.
 
Tratamento da água. O tratamento da água destinada ao consumo humano começa pelos ensaios de turbidez, cor e pH. A turbidez ou turvação da água é ocasionada pela presença de argilas, matéria orgânica e microrganismos, mono e policelulares. A cor se deve à presença de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral, varia de incolor até o castanho intenso.

A etapa seguinte consiste em ligar esses ensaios às operações de floculação, decantação e filtração. A floculação é um fenômeno complexo, que consiste essencialmente em agregar em conjuntos maiores, chamados flóculos, as partículas coloidais que não são capazes de se sedimentar espontaneamente. Essa agregação, que diminui a cor e a turbidez da água, é provocada pela atração de hidróxidos (provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II) por íons cloreto e sulfatos existentes na água. Em virtude de sua função, aqueles sais são chamados de floculantes.

Não há uma regra geral para prever o melhor floculante. O que se faz normalmente é averiguar, por meio de ensaios de laboratório, se determinado floculante satisfaz às exigências previstas. O floculante mais largamente empregado é o sulfato de alumínio, de aplicação restrita à faixa de pH situada entre 5.5 e 8.

 Quando o pH da água não se encontra nessa faixa, costuma-se adicionar cal ou aluminato de sódio, a fim de elevar o pH, permitindo a formação dos flóculos de hidróxido de alumínio. O aluminato de sódio, empregado juntamente com o sulfato de alumínio, tem faixa de aplicação restrita a pHs elevados, onde se salienta, em certos casos, a remoção do íon magnésio.

Removidas a cor e a turbidez, pelas operações de floculação, decantação e filtração, faz-se uma cloração. Nessa operação, o cloro tem função bactericida e clarificante, podendo ser utilizado sob várias formas: cloro gasoso, hipoclorito de cálcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de sódio (dez por cento de cloro) e monóxido de dicloro ou anidrido hipocloroso.

Para o consumo industrial, a água deve ser analisada segundo a finalidade: água de refrigeração e água para produção de vapor. Quanto à água de refrigeração, sua aplicação no campo industrial reside na cessão de calor de um corpo quente para o líquido refrigerante, que nesse caso é a água.

A presença de sais de cálcio e magnésio e de microrganismos na água de refrigeração deve ser evitada. A formação de depósitos de silicato e carbonatos de cálcio e magnésio no interior de equipamentos e tubulações provoca a redução da eficiência da troca de calor.

Além da corrosão das tubulações causada pela presença de gases dissolvidos e do tratamento inadequado da água, também o crescimento de algas nas linhas afeta a taxa de transferência de calor e, portanto, a economia do processo.

Quanto à água para produção de vapor, à medida que se evapora dois fenômenos ocorrem. A concentração de sólidos dissolvidos aumenta até que atinjam sua solubilidade, quando precipitam, formando incrustações no interior das caldeiras e tubulações. Essas incrustações acarretarão queda de pressão, diminuição na taxa de transferência de calor e menor vazão de vapor; em certos casos, essas incrustações se desprendem e a variação repentina de gradiente térmico entre a superfície da incrustação e a superfície metálica provoca a explosão da caldeira.

Os sólidos que, porventura, não formarem incrustações serão lançados na fase de vapor, impurificando-o. O maior problema nesse caso é a presença de sílica nas caldeiras com pressões superiores a 27 atmosferas, pois então ela é lançada na fase de vapor, podendo causar deformações mecânicas e, até mesmo, a explosão do equipamento.

Água de processo é a que participa diretamente das reações




Ciclo da Água

 
A maior parte da água do planeta fica nos oceanos. O calor do Sol faz com que a água de mares, rios e lagoas evapore constantemente. O vapor da água que fica na atmosfera se condensa na forma de nuvens, e volta à superfície sob forma de chuvas, neve ou granizo, recompondo o volume hídrico de rios, lagoas e oceanos.
 
Observações demonstram que, nos oceanos, há muito mais evaporação do que chuvas. Isso ocorre porque grande parte da água evaporada dos oceanos é carregada pelo vento em forma de nuvens até os continentes, nos quais ocorre exatamente o fenômeno inverso: mais chuva do que evaporação. A água que cai em excesso no continente enriquece lagos, lagoas, rios e lençóis subterrâneos; no entanto fluem de volta para o oceano, fechando assim o ciclo.

Os seres vivos devido ao metabolismo dependem totalmente da água, intervêm no ciclo. As raízes das plantas absorvem água do solo. Parte dela sobe às folhas e participa da fotossíntese; outra parte volta à atmosfera pela transpiração. Sabe-se hoje que a maior parte evaporada do continente provém de transpiração da cobertura vegetal do planeta, muito mais do que da evaporação de rios ou lagoas. Os animais, inclusive o homem, ingerem água diretamente ou a obtém do seu alimento. Parte dessa água é devolvida ao ciclo pela transpiração, pela urina e pelas fezes. Além disso, a respiração de todos os seres vivos fabrica água como subproduto, que acaba por voltar ao ciclo.





domingo, 29 de maio de 2011

Textos Complementares - Ciências da Natureza


A descoberta da aspirina



Em 1763, Edmund Stone deu o primeiro passo em direção à descoberta de um dos medicamentos mais utilizados atualmente. Ele notou que a casca do salgueiro propiciava um tratamento efetivo para paciente que sofriam de um determinado tipo de febre. Para Stone, a explicação para o efeito da casca do salgueiro era muito simples. Segundo ele “o remédio de muitos males naturais estão sempre situados próximos às suas causas”. De fato, o salgueiro cresce nas mesmas regiões onde se pode adquirir a febre que pode ser tratada com sua casca.

Cinqüenta anos se passaram até que o ingrediente ativo da casca do salgueiro fosse isolado e denominado salicina, nome que deriva da palavra latina salix, que quer dizer “salgueiro”. Mais cinqüenta anos decorreram até que uma síntese industrial desse composto fosse possível. Nessa época, o composto já era conhecido como ácido salicílico, uma vez que suas soluções aquosas saturadas são muito ácidas (pH = 2,4).

No final do século XIX, o ácido salicílico era muito usado para tratar febre reumática, gota e artrite. Muitos pacientes tratados com essa droga se queixavam da irritação estomacal crônica causada pela acidez das elevadas doses (6 g a 8 g por dia) necessárias para aliviar os sintomas dessas doenças.

Como seu pai era um desses pacientes, o químico Felix Hoffmann pesquisou um derivado do ácido salicílico que fosse menos ácido. Em 1898, Hoffmann relatou que o ácido acetilsalicílico era mais efetivo e, ao mesmo tempo, mais bem tolerado pelo organismo. Ele denominou esse composto de aspirina, utilizando o prefixo a, do nome acetil, e spirin, da palavra alemã empregada para o composto original obtido do salgueiro, spirsäure.

A existência de uma droga que tanto reduz a do quanto a febre iniciou a busca por outros compostos que pudessem ter o mesmo resultado. Embora fosse baseada na tentativa e erro, essa pesquisa produziu uma variedade de substâncias comercializadas atualmente como analgésicos, antipiréticos e agentes antiinflamatórios. Analgésicos aliviam a dor sem reduzir a consciência, antipiréticos reduzem a temperatura corporal quando está elevada e agentes antiinflamatórios combatem inchaços ou inflamação das juntas, da pele e dos olhos.




Dicas de Estudo 1ª Parte


Dicas de Estudo 1ª Parte 




 É sempre bom ter em mente uma boa organização de estudos e cumprimento de horários estabelecidos previamente, além de uma boa tática de leitura, anotação e memorização.


 Este "post" dá início a uma série com 5 matérias dedicadas a métodos de estudo e organização para melhorar sua performance da melhor forma possível na hora de encaixar os conteúdos em sua memória.




A Leitura

As estratégias mais importantes que nos ajudam a compreender e a reter o que estudamos passam por:
 
1 ) Uma leitura eficaz;
2 )Saber identificar as ideias principais, organizá­-las e relacioná­-las com as anteriores;
3 ) Colocar notas na margem do texto;
4 ) Clarificar;
5 ) Sublinhar;
6 ) Parafrasear;
7 ) Resumir.




1) Uma leitura eficaz

· Leitura que permite uma aprendizagem eficaz:

        -Fazer uma leitura na diagonal, isto é, dá uma vista de olhos pela matéria para obter uma ideia geral da informação que contém.  
 
  -Em seguida, ler atentamente os conteúdos referentes à informação que interessa, sublinhando e tomando notas nas margens do livro ou numa folha de caderno.

  -Escrever as definições dos conceitos que considerar essencial para a compreensão da matéria.

  -Escrever perguntas e respostas que os julgue importantes, para facilitar a aquisição dos conhecimentos

-Anotar todas as dúvidas que tiver tentando esclarecer junto dos professores, pais, colegas ou consultando bibliografia específica que possa ajudar­ a clarificar essas questões.

  -Não passar de uma parte para a outra de um texto sem que a primeira esteja bem compreendida.
 
  -Não esquecer que existe normalmente um fio condutor num texto.

2) Saber identificar as ideias principais, organizá-las e relacioná-las com as anteriores

  É importante identificar as ideias principais de um texto, seja de Português, de História ou Geografia, pois pode ser uma vantagem para o estudo das matérias escolares. Os textos que tem para estudar não são todos como os de Português, onde é necessário identificar as situações, as personagens e as ações. 
  Nos textos expositivos, é importante que seja capaz de relacionar e organizar as ideias e os conceitos expressos nos textos das diferentes disciplinas. Estes textos podem fazer apelo a diferentes pontos de vista, sendo importante não só compreender as razões inerentes a cada um deles, mas também formular o próprio ponto de vista.

3) Colocar notas na margem do texto

  Para evidenciar a estrutura de um texto, pode-se tomar notas na sua margem. Escrevendo suas conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, etc.
  A colocação de notas nas margens pode te ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que serão estudadas.
  Você poderá ainda colocar setas, ou outros sinais gráficos, para relacionar idéias que se encontram dispersas nos textos. Utilize a margem para colocar comentários relacionados com a leitura.
  Na margem ou sobre as frases ou palavras que não compreender coloque um ponto de interrogação para identificação de determinada dúvida e posterior resolução da mesma.

4) Classificar

•      Não tente decorar as palavras exatas de um texto quando não compreendê-las.
•      Sempre tentar compreender o que está a ser lido, classificando as palavras ou os conceitos que não conhecer.
•    Depois de identificar as palavras que não compreende, tente inferir o seu significado através do contexto ou usar outros elementos do texto, como gráficos, figuras, mapas ou imagens que o acompanhem.  
 Se mesmo assim não conseguir, recorra a outras ajudas, nomeadamente consultando um dicionário ou perguntando a outra pessoa.
•      Classificar te ajudará na compreensão e organização de todo o conteúdo.

5) Sublinhar

  A maior parte das pessoas conhecem a estratégia de sublinhar. Mas poucas sabem como e quando devem utilizá-la. São várias as vantagens do sublinhar, dentre elas:
•      Ajuda a estar mais atento, facilitando a elaboração de resumos e esquemas.
•      Permite fazer revisões em menos tempo.
•      Ajuda a desenvolver a capacidade de análise, facilitando o processo de aprendizagem.
•      Serve para te chamar a atenção e reforçar os aspectos principais dos textos, salientando visualmente os aspectos importantes do texto do acessório, facilitando a sua compreensão.

6) Parafrasear

  O parafrasear consiste em repetir com suas palavras o texto em questão, tendo como principais vantagens:
•      Ajudar a reter melhor a informação lida;
•      Ajudar a compreender melhor os textos;
•      Facilitar na elaboração dos resumos;
•      Promover a focalização da atenção e concentração no conteúdo programático a estudar.

7) Resumir

O resumo consiste em uma dissertação em primeira pessoa, com a finalidade de sintetizar o conteúdo analisado aprimorando parte-a-parte. As vangatens de se fazer um bom resumo são:

•      Facilitar a aprendizagem;
•      Melhorar suas capacidades de expressões orais e escrita;
•      Ajudar na organização da matéria;
•      Permitir uma melhor memorização e assimilação do conteúdo;
•      É uma forma de selecionar informação importantes;
•      Aumentar sua capacidade de concentração.
•      Facilitar a reorganização dos seus conhecimentos;
•      Permitir revisão mais fácil da matéria;
•      Ajudar na integração e na prática do conjunto das técnicas de estudo.


Transforme em Possível o Impossível
Dr.Lair Ribeiro (médico)


Dicas para elaboração de um resumo

  O resumo deve ser elaborado em folhas soltas pois facilita a junção de novos apontamentos bem como a respectiva reorganização.
  Deixe espaço suficiente entre as linhas e margens largas de ambos os lados para poder acrescentar ou alterar de seu modo os apontamentos.
  Leia primeiro o texto e inicie o resumo apenas depois de perceber a sua estrutura.
  Sublinhe as ideias do texto antes de começar seu resumo.
   O resumo deve ser um texto curto e preciso e deve ser feito por palavras próprias, utilizando sinônimos, exceto quando for importante fazer uma citação. É o esforço efetuado na elaboração de bons resumos que facilita a aprendizagem.
  Deve estabelecer uma sequência clara das ideias.
  Anote  os  números  de  capítulos  e  páginas  na  margem  dos  resumos  para  poderes  voltar  rapidamente a essa informação, no caso de teres alguma dúvida.
  Escreva a definição de palavras novas sempre que estas apareçam.
  Utiliza símbolos matemáticos ou estenografia para poupares tempo e espaço. Por exemplo: ex(exemplo), i.e(isto é), pq(porque), tb(também), qq(qualquer), feliz/(felizmente), +­(mais ou menos), etc.
  Depois de feito o resumo, leia-o para verificar se está compreensível.

"Não esqueça que deve-se elaborar resumos que sejam compreensíveis a uma releitura, mesmo passado bastante tempo."











Search